Constelações Transatlânticas

Atlas de imagens

A Exposição

Existem muitas conexões entre Brasil e Moçambique. Um Atlântico inteiro de lutas, de resistências, de tristezas, mas de belezas também; um oceano de histórias, de narrativas transatlânticas. Em busca dessa possibilidade de idas e vindas oferecidas pelo oceano, essa exposição virtual do Atlas de Imagens integra-se aos fluxos e refluxos presentes nas trajetórias que por vezes atam e por outras afrouxam os laços entre estes dois países, marcados pela violência colonial, e que guardam na sua terra e na sua gente as feridas e cicatrizes dessa experiência.


A exposição virtual do Atlas de Imagens, um dos resultados do projeto ConstelAções TransAtlânticas: Conexões culturais entre a comunidade Boca do Mato - RJ e Ilha de Moçambique – MZ, reúne fotografias originais, documentos, imagens de jornais, mapas, transcrições de relatos, fotografias feitas de outras fotografias, frames de vídeos, conectando esses dois espaços em tempos diferentes ao identificar temas visuais recorrentes.



O Projeto


O ConstelAções TransAtlânticas é um projeto de pesquisa e extensão que tem por objetivo produzir um estudo sobre as comunidades Boca do Mato, no Rio de Janeiro, e Cidade Macuti, na Ilha de Moçambique, e refletir sobre os diferentes processos históricos de marginalização social e racial enfrentados. Para isso, a equipe do projeto realizou uma pesquisa de campo entre populações locais e em arquivos, bibliotecas, centros de estudos e culturais, associações que abrigam documentos históricos sobre grupos e espaços estudados. Além disso, o projeto promoveu o intercâmbio de pesquisadores docentes e discentes do Brasil e de Moçambique, a organização de palestras e seminários, e ações envolvendo moradores das duas comunidades.

As Constelações

Para expressar os resultados do trabalho de pesquisa conjunto entre a equipe de pesquisadores, brasileiros e moçambicanos, recorremos à criação de um Atlas de Imagens seguindo o método encontrado nos estudos do historiador alemão Aby Warburg (1886-1929), aproximando diferentes experiências da comunidade Boca do Mato e da Cidade Macuti. A reunião das imagens em um atlas apresenta-se como um método eficaz tanto de levantamento e criação de arquivos dessas duas comunidades, quanto de produção de narrativas e de leituras no interior de cada agrupamento imagético.


Assim como no método proposto por Warburg, as imagens que irão compor as “constelações” do Atlas não se limitam apenas a fotografias ou desenhos. Podem ser adicionados frames de vídeos, fotografias de documentos, imagens de jornais, mapas, transcrições de relatos, fotografias feitas de outras fotografias, ou seja, uma infinidade de recursos e linguagens.



Ao mesmo tempo que a constelação gera um fluxo entre as imagens também se abre com um refluxo, gerando um movimento que vai de dentro para fora da montagem, servindo como um convite para os arranjos e combinações que cada interlocutor realiza dentro de si mesmo ao confrontar-se com as imagens. O atlas é método que abarca tanto a pluralidade de significados e interpretações, que cada imagem traz em si, com a unidade transitória do seu poder combinatório. É uma ferramenta de criação de quadros de imagens, mas não por um gesto homogeneizador e sim pela conjugação de multiplicidades.


Renunciar a fixidez da contemplação de imagens dentro de uma lógica estática é também a renúncia de uma visão causal dos fatos históricos; é o reconhecimento de que um pensamento se constrói na fluidez, nos movimentos, no trânsito e na transformação. Esse é um dos ensinamentos que podemos encontrar na experiência de Warburg, que além de uma estrutura de pensamento é uma nova tomada de posição perante as fontes de pesquisa, reposicionamento este que nos exige um olhar distante do pensamento dicotômico e das respostas simplistas que tanto preenchem os olhares até hoje lançados sobre as comunidades historicamente marginalizadas.




Entendendo que o método de Warburg não tem como objetivo a criação de um pensamento fechado, o que traremos no formato dessa exposição é uma combinação possível, uma escolha transitória, manifestada como um argumento estruturado de forma visual e aberta. O que pretendemos aqui é a construção de um ‘pensamento por imagens’ [DIDI-HUBERMAN, 2011]. Caminhos e imagens que se relacionam ou refletem, de alguma maneira, as experiências de marginalização social e racial manifestadas inclusive nos espaços físicos.


Não seremos os primeiros a cruzar o oceano no sentindo Brasil - Moçambique, muito menos os últimos. Esse caminho já foi feito ao longo de séculos, cortando o manto de água e sal para trazer de lá e levar de cá inúmeras histórias e sonhos. Essas travessias, que muito geraram luto, aqui serão refeitas para criar a esperança de um novo horizonte, encurtando as distâncias de tempo e espaço entre a Boca do Mato e a Cidade Macuti, seguindo as constelações de imagens que insistem em brilhar nos céus tomados pela grande noite [MBEMBE, 2014].



nas fendas da história


Além de expor as sobrevivências, o Atlas possibilita alcançar também as lacunas, aspecto primordial para o objeto da nossa pesquisa. Falar da memória de povos e culturas assolados pela colonização, é enfrentar, acima de tudo com o que ‘não sobreviveu ao incêndio’ [Mbembe, 2016a], o que não pode ser recuperado e nem mesmo restaurado; uma história de interrupções e de descontinuidades. Por isso, além das semelhanças buscamos as dessemelhanças, algo que o método warburguiano favorece e as narrativas de povos colonizados exigem; aberturas ao invés de sínteses. No áudio ao lado é possível dar outros sentidos para (nos) conectar(mos) as fendas da história.

Espaços

A vida se desenvolve ao longo dos espaços, e nessa caminhada, ambientes são construídos e destruídos, acompanhando as necessidades e desejos dos que os habitam. Esse processo ocorre ao longo do tempo, deixando marcas na dimensão física e simbólica dos espaços, constituindo dinâmicas e modos de vida, aproximando e afastanto pessoas e narrativas.

Conhecidos como remanescentes de quilombos (Serra dos Pretos Forros) ou mussitos (Ilha de Moçambique), as comunidades da Boca do Mato e da Cidade Macuti foram formadas por escravizados fugidos e por libertos e seus descendentes.


Alguns bairros da Cidade Macuti (parte sul da Ilha de Moçambique), como Litine, Esteu e Areal foram construídos no espaço de uma antiga pedreira. A palavra litine, que dá nome ao bairro, quer dizer "buraco" na língua local emakhuwa. Extraída, a pedra coralina foi utilizada na construção da Cidade de Pedra de Cal (parte norte). Por isso a diferença de nível das casas.


A comunidade Boca do Mato está localizada entre os bairros Lins de Vasconcelos e Cabuçu, na zona norte do Rio Janeiro. A origem de seu nome faz referência ao aspecto físico da sua paisagem, visto que ao chegar na região, é possível observar a existência de uma parte baixa em que se assentam algumas habitações, sendo essa área circundada pela vegetação densa da serra, dando a impressão de estar sendo engolida.


Ilha de Moçambique

Cidade Macuti

Serra dos Pretos Forros

Comunidade Boca do Mato

Semelhanças da arquitetura das moradias remontam à influência de técnicas africanas com o uso da terra, madeira e fibras vegetais.


A maioria das casas hoje são cobertas com telhas de zinco ou material similar, substituindo a palha de coqueiro.


Mantém-se a divisão dos espaço e os modos de habitar que caracterizam estas residências. Novas áreas ocupadas com construções mais precárias.

Tetos em macuti

Cidade Macuti-Ilha de Moçambique

Ilha de Moçambique

Cidade Macuti

Serra dos Pretos Forros

Comunidade Boca do Mato

Wilson Dreux, 1990

Ilha de Moçambique

Cidade Macuti

Serra dos Pretos Forros

Comunidade Boca do Mato

Jornal África Oriental, 1877

Biblioteca Nacional de Portugal

Construção de pau-a-pique, com cobertura de quatro águas assente em bambu

Cidade Macuti, Ilha de Moçambique

Mapa da Febre Amarela, RJ, 1896

Library of Congress

Carta topográfica da Ilha de Mossambique 1754 Arquivo Histórico Ultramarino/GACIM

Plano da Ilha de Moçambique, 1802 Arquivo Histórico Ultramarino/GACIM

Serra dos pretos forros 1949

Arquivo Nacional

Passados Presentes

Alguns vestígios materiais que resistiram ao tempo revelam aspectos das experiências de escravização e colonização dessas populações. Relações de poder assimétricas estavam expressas tanto nos costumes e nos hábitos da sociedade colonial que se constituía cada vez mais sobre bases segregacionistas, quanto no próprio espaço físico que precisava deixar explícito em sua materialidade quais eram os limites que diferenciavam o espaço do soberano e o do subalterno. Esse arranjo do espaço, que segregava e mutilava a existência do negro-africano dentro da organização colonial, é uma das principais características que sobrevivem até hoje estruturando as experiências dos sujeitos subalternizados [Mbembe, 2016b].


Túnel dos Escravos”, Ilha de Moçambique


Vestígios materiais de um corredor subterrâneo que ligaria a Madrassa (escola muçulmana) até a atual casa da família do Chehe Hafiz Jamu.

Espaço onde eram movimentados e escondidos escravizados.

Tradições orais mencionam a presença de escravizados transitando por este túnel.

Antigas feitorias comerciais

Ilha de Moçambique


.

“Rampa dos escravos” em Mossuril, continente fronteiro à Ilha


Segundo às tradições orais escravizados eram trazidos do interior e, após serem selecionados, passavam pela rampa para serem levados à Ilha de Moçambique, onde eram vendidos em feitorias comerciais. Relatos dão conta de que eram colocados com o rosto para baixo e vendados, não saberiam para onde estavam indo. As embarcações davam muitas voltas antes de chegar à Ilha, local que fica relativamente perto. No processo de revitalização e patrimonialização a rampa foi asfaltada.



Cartões Postais Cidade Macuti, início do século XX

Ilha de Moçambique

Pessoas

A História também pode ser feita a partir de pessoas comuns. Mulheres, homens, crianças, jovens, idosos, de diversas raças e etnias que, no seu cotidiano, ocupam e vivenciam diferentes espaços. E tecem reflexões sobre suas experiências construindo narrativas sobre o passado.

Sr. Nacuti e Sra. N’hanyé (Boiada)

Cidade Macuti - Ilha de Moçambique

Sr. Antonio

Serra dos Pretos Forros - Boca do Mato

Cassimo Abdurremane

Associação dos Pescadores da Ilha de

Moçambique (ASSOPIMO)

Chehe Amir (Momade Abdallah Chamucha)

Líder muçulmano de Angoche

Crianças

Cidade Macuti Ilha de Moçambique

Rona Neves

Artista e educador da Boca do Mato

Rainha Naguema e Mucuto Muno

Chefes do distrito de Naguema (parte continental à Ilha de Moçambique)

Moradores da Boca do Mato e parte da equipe do Projeto

Serra dos Pretos Forros

Sr. Antonio, artesão da cidade de Mossuril, continente fronteiro à Ilha de Moçambique


Um dos poucos na região a dominar a técnica de produção artesanal das coberturas de Macuti. Processo de medição utilizado na fabricação de cada suporte em que são entrelaçadas as palhas de coqueiro

Criança. Foto de Moira Forjaz Ilha de Moçambique, 1983

Cidade Macuti. Foto de Moira Forjaz Ilha de Moçambique, 1983

Serra dos Pretos Forros - Jornal O Subúrbio, 5 dez.1908

Samba Tia Chimba , Heitor dos Prazeres

Gravação de Paulo da Portela (1930)


A Tia Chimba de lá do alto do morro / Na serra do preto forro / Eu fui lá pra macumbar / Arreneguei-me da subida da ladeira / Me joguei na capoeira / Me sentei pra descansar / Macumbe-bê Macumbê Macumbá-bá / Macumba é bom, mas eu não vou lá [Refrão]

No bom da festa saiu uma trapalhada / Por volta da madrugada a polícia lá chegou / O barafunda gritou por todos os cantos / chamavam todos os santos, mas ninguém se escapou / Refrão /

As nêga véia choravam que nem criança / incomodando a vizinhança pedindo pra se esconder, mas a polícia tava numa atividade fazendo perversidade e malvadeza como o quê [Refrão]

Eu disfarcei e fui saindo pro quintal / Uma voz disse abaixa o pau e quis sair lá no portão / Eu bem sabido fui metendo a mão no bolso e puxei-lhe um caroço e dei na mão do prontidão / [Refrão]

Ele me disse então vai logo descendo que ninguém está te vendo / Não me deixa enrascado / Eu fui saindo, levantando e caindo / No mesmo tempo me rindo com o coração descansado. [Refrão]

Eu não sou bobo, fui logo dando o fora por volta das 2 horas eu não sei como ficou na (...) deixei a Tia Chimba que é pra dar uma tarimba resolver com seu doutô. [Refrão]

Diário da Noite, fev.1935 Hemeroteca Biblioteca Nacional

Diário do Rio, mar. 1943

Hemeroteca Biblioteca Nacional

Dados populacionais da Ilha de Moçambique, 1822, 1859 e 1940

Livro Azul. Moçambique

Jornal Diário da Noite, 1931

Hemeroteca Biblioteca Nacional

Antiga Estrada da Covanca - ou estrada da Boca do Mato-Jacarepaguá. 32 detentos da Casa de Correção trabalham na construção da via. Fotos: a capela, o galpão onde se abrigavam os detentos e a tropa. Ao violão, o cozinheiro paraguaio Ayala tocando a música "A Revolução".

Boletim Oficial de Moçambique, 21 de agosto de 1899

Sobre o perigo da peste bubônica e outras doenças e a remoção das palhotas no

local da pedreira

Sagrado

Eu nasci numa comunidade, um morro chamado Morro dos Pretos Forros. Meu avô e minha mãe me contavam que os negros alforriados ou fugidos foram os primeiros moradores de lá! Vinham por uma serra chamada Serra do Matheus. Mateus era o dono de uma venda que facilitava a fuga desses negros por baixo do balcão...Cresci ouvindo essa história e quando completei 33 anos comecei uma longa pesquisa na Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional e com quase todos os moradores da minha comunidade. Quero e vou fazer um documentário sobre esse lugar que nasci, onde havia uma cachoeira, uma nascente que nos abastecia, vários olhos d'água e diversas árvores frutíferas e muitas, muitas plantas medicinais, um centro com mais de 100 anos, Caxambú, Jongo, Folia de Reis, túneis feitos de pedra...Eu sou um homem livre e tenho orgulho de ter nascido em um local que exaltava a liberdade. Hoje tudo mudou, se perdeu, ficou abandonado. A liberdade trouxe tanta cultura, aprendizado, sabedoria. Meu respeito à ancestralidade.



Rona Neves, morador da comunidade Boca do Mato

Candomblé Serra dos Pretos Forros

Comunidade Boca do Mato

Naguema

Ilha de Moçambique

Folia de Reis Boca do Mato

Serra dos Pretos Forros

Sr. Nacuti Adamo e Sra. Boiada

Cidade Macuti, Ilha de Moçambique


Mesquita em Angoche

Bairro do Inguri (casas de macuti semelhante aos bairros da Cidade Macuti da Ilha)

Capela São Francisco Xavier

Ilha de Moçambique

Primeira mesquita na Ilha de Moçambique

Inscrição na porta de entrada: construída no século XII

Caminhos

A relação entre as pessoas e sua conexão com os espaços fazem surgir interações que auxiliam na compreensão dos modos de vida, da cultura, dos saberes e dos fazeres, constituindo sociabilidades. Estas por sua vez nos dão a ver por quais caminhos a vida se desenrola e de que modo podemos enxergar os efeitos dos processos históricos e sociais no cotidiano.

"Muro invisível”


Expressão de alguns moradores para a divisão da Ilha de Moçambique entre Cidade Macuti e Cidade de Pedra e Cal. Prédio do Hospital - marcador deste limite geográfico. Moradores da Cidade Macuti atravessam o “muro” para trabalharem na Cidade de Pedra e Cal, local dos serviços públicos, restaurantes, hotéis, pontos turísticos.

Ponte que liga o continente à Ilha de Moçambique

Da Boca do Mato à Serra dos Pretos Forros

Lins de Vasconcelos - Serra do Matheus

(parte Serra dos Pretos Forros), 1928. RioAntigo

"Boquinha" - Bonde trajeto Bocca do Matto – Meyer”,.década 1930. Arquivo Nacional

Entre terra e mar

Ilha de Moçambique

Barco Encalhado

Aterra a saudade sobre o meu terraço. Aço azul do céu. Seta certa perto do peito. Emakhuwa é como onda no asfalto. Lembra-nos a casa, a cana, o caniço ou bambu. Nosso barco encalhado com terra. transportando marítimo o silêncio da Ponta da Ilha (tufo mudo na cicatriz da tarde).

Onde em Maputo porque circunsisos garotos somos nossas garotas o rosto de m´siro maquilham? (...) Resgatasse o Índico o que do oriente com o tempo soube sufragar. Os barcos todos com as velas hirtas e as gentes. Suas as pérolas mais os rubis. O aljôfar. Luzindo no ar. Minha fracturada chávena árabe persa na cal ou resplandecente a missanga cravada no ventre d’água, qual sinal dos que de além mar chegaram e partiram com baús fartos... Fobia dos que ficamos. Mas herdeiros.


Sangare Okapi, 2007

Referências


DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas - Como levar o mundo nas costas? - Texto de apresentação de Georges Didi-Huberman da exposição homônima em cartaz no Museu Reina Sofia, em Madrid, até 28 de março de 2011. Disponível em: <https://www.artecapital.net/perspetiva-119-atlas-como-levar-o-mundo-às-costas--apresentacao-por-georges-didi-huberman> Acesso em: 08/02/2023.


DREUX, Wilson. Méier, um século de história (Morro dos Pretos Forros foi aqui que tudo começou). Themis, 1990.


MATTOS, Regiane A. de, Costa Araújo, L. G., DOWSLEY, G. & Ali Aiúba, A. CADERNO DE CAMPO. Constelações Transatlânticas: Conexões culturais entre a comunidade Boca do Mato-RJ e Ilha de Moçambique-MZ, 2020.


MATTOS, Regiane A. de., Costa Araújo, L. G., & Ali Aiúba, A. Conexões entre a Boca do Mato e a Cidade Macuti: territorialização, discurso higienista e marginalização. Revista Eletrônica da ANPHLAC, 2022(32), 11–54. Disponível em: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4044/3420. Acesso em 13/02/2023


MBEMBE, Achille. Cuando el poder brutaliza el cuerpo, la resistencia asume una forma visceral. Entrevista concedida a El diario, 17 de junio de 2016 (a). Disponível em: <https://www.eldiario.es/interferencias/Achille-Mbembe-brutaliza-resistencia-visceral_6_527807255.html> Acesso em 08/02/2023.


___________. Necropolítica. Arte & Ensaios: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais EBA da UFRJ, Rio de Janeiro, n. 32, p.122-151, dez. 2016 (b).


___________. Sair da grande noite: ensaio sobre a África descolonizada. Porto: Pedago, 2014.

Okapi, Sangare. Mesmos barcos ou poemas de revisitação do corpo. Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 2007.

Arquivos


Arquivo Nacional (Rio de Janeiro)

Biblioteca Municipal da Ilha de Moçambique

Biblioteca Nacional de Portugal

Centro de Arqueologia e Recursos da Ilha de Moçambique (CAIRIM). Universidade Eduardo Mondlane

Centro de Estudos e Documentação da Ilha de Moçambique (CEDIM). Universidade Lúrio, Ilha de Moçambique

Gabinete de Conservação da Ilha de Moçambique (GACIM)

Hemeroteca Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro)

Instituto Histórico Geográfico do Rio de Janeiro

Library of Congress

Museu da Ilha de Moçambique (MUSIM)








COORDENAÇÃO GERAL DO PROJETO

Regiane Augusto de Mattos


PESQUISA

Aiúba Ali Aiúba

Fauzia Jamú

Guido Dowsley Paes Leme Ribeiro

Guilherme Souza de Mattos

José Cololo

Luis Gustavo Costa Araújo

Milton Lampião Borges Novela

Regiane Augusto de Mattos


CURADORIA

Regiane Augusto de Mattos


FOTOGRAFIA E EDIÇÃO DE IMAGEM

Guido Dowsley Paes Leme Ribeiro


IDENTIDADE VISUAL

Luis Gustavo Costa Araújo

Regiane Augusto de Mattos

APOIO